19/05/2010 - 21h32
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Curitiba, 10 de maio de 2010.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, nos próximos dias, a Ação
Direta de Inconstitucionalidade 3239 (ADIN), proposta em 2004 pelo PFL
(atualmente, DEM). Essa ADIN questiona o Decreto Federal nº
4.887/2003, que regulamenta o procedimento para identificação,
delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por
remanescentes das comunidades dos quilombos.
Convém ressaltar que o Decreto de 2003 representa um passo à frente na
concretização do compromisso constitucional com a diversidade
étnico-cultural do país, condição para a efetivação dos direitos
humanos num ambiente de pluralismo. Isso porque reconhece, respaldado
pelo sistema internacional de direitos humanos (Convenção nº 169 da
OIT), a auto-definição das comunidades e o respeito às suas condições
de reprodução histórica, social e cultural nos territórios em que
vivem.
Caso a ADIN seja julgada procedente, as políticas públicas federais de
reconhecimento e promoção das comunidades restariam inviabilizadas.
Assim, se declarada a inconstitucionalidade do Decreto que disciplina
as titulações de terras, o direito territorial étnico das comunidades
quilombolas será gravemente ameaçado, aumentando-se ainda mais os
conflitos fundiários e a violência deles decorrente.
Por isso, a Plataforma Dhesca Brasil assina e divulga o
abaixo-assinado virtual de iniciativa do Prof. Boaventura de Souza
Santos, disponível no endereço:
http://www.petitiononline.com/ quilombo/
Com o apoio de sua doação, nossos programas de capacitação ajudam as pessoas da comunidade beneficiada a realizar seu potencial de desenvolvimento sustentável, aprendendo a obter o próprio alimento e a exercer atividades de geração de renda. Escolha agora um ou mais presentes, de acordo com o seu interesse e disponobilidade, e faça a difereça na vida dessas pessoas!
PARA AJUDAR, ACESSE:
http://www.visaomundial.org.br/TabId/161/Default.aspxCESE LANÇA CHAMADA PARA PROJETOS
Através do Programa Ação para Crianças, a CESE recebe propostas de apoio para projetos sociais até o dia 16 de maio
Você que quer participar do Programa Ação para Crianças, siga este roteiro:
1) Leia com atenção, o texto completo da "CHAMADA DE PROJETOS";
2) Leia também, o roteiro sobre o "PASSO A PASSO", que formulamos para uma visão do processo como um todo;
3) Baixe aqui o formulário para elaboração de projetos e ações de mobilização.
4) Envie o formulário preenchido para a CESE pelo e-mail projeto@cese.org.br. Não serão considerados projetos enviados por correio ou para outros endereços eletrônicos da CESE.
Como funciona o Programa Ação para Crianças
Um bom pequeno projeto para garantir os direitos de crianças e adolescentes precisa de recursos e apoio | |
| m grupo local - formado em igrejas, escolas, sindicatos, associações de bairro etc, quer apoiar uma organização que trabalha para garantir os direitos de crianças e adolescentes. |
A CESE vai ajudar a construir essa parceria. E vai dobrar o valor arrecadado pelo grupo mobilizador. | |
Além de dobrar o valor, a CESE oferece alguns materiais de divulgação.
Também colocamos à disposição do grupo local um Guia de Mobilização de Recurso;
Divulgação das ações de mobilização neste website;
E tem mais, a CESE vai acompanhar os resultados e a prestação de contas do projeto. E vai colocar essas informações no site para que todos possam ver também;
A idéia é contribuir para a consecução das Metas do Milênio.
A organização proponente do projeto deve enviar um pequeno projeto que atenda aos critérios de seleção da CESE e o grupo local mobilizador deve enviar uma proposta da ação de mobilização. O projeto e a proposta de mobilização serão analisados pela equipe da CESE e, se houver dúvidas, a equipe vai entrar em contato através de uma carta ou telefonema.
Quando o projeto e a proposta forem aprovados, o grupo local vai receber autorização para dar inicio à ação de mobilização. Como o intuito do Programa é estimular a sociedade a apoiar iniciativas populares, a mobilização deverá ser feita na sociedade. Não poderão ser consideradas mobilizações de recursos com empresas e/ou órgãos governamentais.
Quando a ação tiver sido realizada, o grupo local envia o valor captado para a CESE, e a CESE deposita o dobro do valor na conta da organização que vai executar o projeto, depois da assinatura do contrato.
Para elaborar um projeto de defesa dos direitos da infância e da adolescência e uma proposta de mobilização, a organização proponente e o grupo local devem utilizar o formulário para elaboração de projetos e ações de mobilização. Ao final da execução do projeto, a organização proponente deverá enviar à CESE um relatório de atividades e um relatório financeiro. Ao final da ação de mobilização, o grupo deverá enviar à CESE um relatório da ação.
O Programa funciona durante todo o ano e, portanto, projetos podem ser enviados em qualquer data.
Para outras informações, escreva para
ou ligue para
| | |
A CESE apoia movimentos sociais populares, associações, sindicatos, grupos de base, cooperativas, fóruns e articulações, organizações não-governamentais de apoio e assessoria ao movimento popular, pastorais sociais e diaconias das igrejas. A CESE não apoia indivíduos.
No Programa Ação para Crianças, os projetos devem beneficiar, direta ou indiretamente, crianças e/ou adolescentes, mesmo que a organização não seja voltada exclusivamente para este público.
| | |
O grupo local mobilizador é formado por pessoas solidárias e interessadas em apoiar bons projetos sociais. Pode ser um grupo de estudantes, um grupo de igreja, um grupo de torcedores de futebol, funcionários de uma empresa ou um grupo de mães. Enfim, qualquer grupo de pessoas interessadas em arregaçar as mangas e apoiar a garantia de direitos das crianças e dos adolescentes.
O grupo deve mobilizar recursos para um projeto que queira apoiar através de uma ação de mobilização, que pode ser, por exemplo: um bazar, um bingo, um jantar beneficente. Não poderão participar do Programa recursos mobilizados em empresas e/ou órgãos governamentais. Outras dicas sobre como realizar uma ação podem ser encontradas no Guia de Mobilização de Recursos.
Os grupos locais deverão indicar uma organização para submeter um pequeno projeto para o Programa.
Caso o grupo local não conheça nenhuma organização que trabalhe com crianças e adolescentes, poderá escolher um projeto do Programa Ação para Crianças.
Os participantes dos eventos de mobilização de recursos deverão ser informados sobre a aplicação do recurso doado aos projetos.